sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Arendt com Freud: o mal em questão

Oscar Miguelez, Psicanalista, Professor Doutor no Instituto Sapientiae de São Paulo, escreveu o livro "NARCISISMOS" e nos brindará com uma conferência com esse mesmo título em nossas jornadas. Nesse momento, divide conosco um capítulo de seu livro, publicado em 2007, pela Editora Escuta. 


Recorte da capa de "Narcisismos
Arendt com Freud: o mal em questão [1]

 Durante a leitura, do livro de Hannah Arendt Eichmann em Jerusalém, [2]  sempre atual, uma questão foi se sedimentando, crescendo e tomando forma. Para formulá-la são necessários alguns preâmbulos. Entre as múltiplas afirmações de Arendt, algumas nos surpreendem especialmente.
Ela afirma que o mal ocasionado aos judeus durante a Segunda Guerra não pode ser entendido como uma continuação do anti-semitismo secular reinante na Europa. Algo novo e diferente do que ocorria até então levou ao extermínio em massa. Também ficamos chocados com a idéia, por ela formulada, de que tamanha destruição não poderia ter-se operado sem certa colaboração das vítimas. Por último – e essa foi uma das hipóteses mais divulgadas de sua obra – , a motivação dos algozes não era baseada em algum tipo especial de maldade ou perversidade; tratava-se de pessoas comuns, simplórias, sem nenhum traço relevante que pudesse justificar tamanha capacidade de destruição. A expressão “banalidade do mal” surgiu como um modo de simbolizar a constatação posta em evidencia durante o julgamento de Eichmann. 
Não foi objetivo da autora criar uma teoria ou doutrina a respeito da natureza do mal. Sua intenção foi, sobretudo, a de compreender os fatos: a personalidade de Eichmann estava longe de configurar um monstro, um ser excepcional, diferente de todos nós.
As intenções de um autor nem sempre são seguidas por aqueles que o lêem. Ficou no ar, fisgando, a questão da natureza do mal. Restou a pergunta a respeito do que era o mal, do que se queria dizer com essa palavra tão carregada de conotações religiosas. Mais ainda, também sobrou a interrogação sobre a contribuição que a psicanálise poderia trazer para um assunto que ao mesmo tempo parecia tão próximo e tão distante dela, pelo menos do ponto de vista da terminologia empregada.
Com a intenção de iniciar a busca de respostas a essa pergunta, consultei o texto de Arendt Pensamento e considerações morais. [3]Nessa densa e belíssima conferência datada de 1970, Arendt se aventura um pouco mais na questão do que é “o mal”, e sustenta uma forte hipótese: a incapacidade de pensar está intimamente ligada à questão do mal. Seguindo a tradição kantiana, o pensar difere do conhecer, e é o único instrumento para prevenir o mal. O pensamento implica construção, questionamento, filosofia —  ela chega a nos dizer — e só a filosofia pode trazer alguma luz ao problema do mal. Mas, e isso é essencial, “a atividade de pensamento é como a teia de Penélope: desfaz-se toda manhã o que foi terminado na noite anterior” [4]. Por isso, ela afirma:
(...) se Kant está certo e a faculdade de pensar tem uma “aversão natural” a aceitar os próprios resultados como “axiomas sólidos”, então não podemos esperar da atividade de pensar nenhuma proposição ou mandamento moral, nenhum código final de conduta e muito menos uma nova, e agora supostamente final, definição do que é bem e do que é mal.” 
E ainda:
(...) o pensamento tem inevitavelmente um efeito destrutivo e corrosivo sobre todos os critérios estabelecidos, valores e medidas estabelecidos para o bem e o mal, enfim, sobre todos os costumes e regras de conduta com que lidamos em moral e ética.[5]
Fica claro que Arendt acredita que o holocausto não teria sido possível se os envolvidos, tanto as vítimas quanto os algozes, tivessem exercido a capacidade de pensar e, portanto, de questionar as ordens recebidas de seus líderes. Concordemos ou não com tal afirmação, é falha a idéia de congelar a pergunta sobre o mal com alguma sentença que a preencha positivamente, que lhe dê substância, que a resuma numa fórmula que possa ser aplicada sem dúvidas.
Muito se fala sobre a tentação do mal; valeria pensar se essa tentação não se realiza no momento em que, cansados da incerteza, optamos por alguma determinação qualquer.
A língua portuguesa permite um uso diferenciado de “mau” e “mal”.[6]É a respeito do substantivo “o mal” que está centrada a questão que nos ocupa. Duas linhas podem claramente perfilar-se. A primeira faz do mal algo menos obscuro, mais corriqueiro, do que poderia pensar-se inicialmente: “ferir”, “ofender”, “prejudicar”. É em oposição com “virtude”, “moral”, “direito” e “justiça” que radica a sutileza, a ambigüidade, embora a conotação metafísico-religiosa só seja alcançada quando “o mal” é concebido como “coisa”, reificado, como nos informa Ferrater Mora. [7]
Arendt não faz nenhuma referência a Freud: não o menciona em sua bibliografia nem alude a ele em seus textos. Esse enigmático silêncio provoca um desafio: tentar “pensar” qual seria a contribuição que, a partir da psicanálise, pode fazer-se à questão do mal. Qual seria a “teia” que a Penélope psicanalista teceu em torno do “mal”? 
O mal é sem dúvida uma questão freudiana, porém, à primeira vista a palavra “mal” não desempenha nenhum papel articulador de teoria. A exceção está na composição mal-estar. O mal-estar é, sem dúvida, um conceito de peso na concepção freudiana da cultura. 
Revisar a obra de Freud a partir de uma determinada perspectiva constitui sempre uma aventura interessante. São freqüentes as aparições de “o mal” na sua obra. A maioria delas se refere a sentidos menos controvertidos do que aqueles presentes nos verbetes dos dicionários comuns: o mal histérico, como sinônimo de doença, prejuízo, dano etc. É em um artigo, nem sempre lembrado, que Freud contribui para as discussões sobre a questão do mal nos mesmos termos empregados por Arendt. Trata-se de Reflexões para tempos de guerra e morte[8], especialmente na primeira parte intitulada “A desilusão provocada pela guerra”. Esse é um artigo anterior à reviravolta dos anos 20, precursor de outros que viriam depois: O mal-estar na civilização, Por que a guerra? e O futuro de uma ilusão.
Seu tema central é a desilusão produzida pela destruição da guerra. O patrimônio da humanidade, a inteligência, os valores superiores, até a ciência, são jogados fora em prol do espírito impiedoso da guerra em curso. O que chama a atenção de Freud é que os partícipes da guerra são justamente as nações cultas (civilizadas) e, portanto, é a própria noção de cultura, de civilização, que está em jogo. Talvez por isso mesmo Freud empregue a palavra “cultura” no texto original, a despeito da discriminação na língua alemã entre “cultura” e “civilização”.[9]A guerra fez do estrangeiro um inimigo, e do inimigo alguém que pode ser combatido e destruído sem consideração. Diz Freud:
Duas coisas nessa guerra despertaram nosso sentimento de desilusão: a baixa moralidade revelada externamente por Estados que, em suas relações internas, se intitulam guardiões dos padrões morais, e a brutalidade demonstrada por indivíduos que, enquanto participantes da mais alta civilização humana, não julgaríamos capazes de tal comportamento
Antes mesmo dos horrores da Segunda Guerra, Freud já se perguntava como era possível que pessoas partícipes da mais alta civilização fossem capazes de atos tão brutais. A possibilidade de pensar essas ações como a comprovação de que não há uma natureza boa, ou uma bondade original é descartada e no seu lugar é afirmado que:  
(...) a essência mais profunda da natureza humana consiste em impulsos instintuais de natureza elementar, semelhantes em todos os homens e que visam à satisfação de certas necessidades primevas. Em si mesmos, esses impulsos não são nem bons e nem maus. Classificamos esses impulsos, bem como suas expressões, dessa maneira, segundo sua relação com as necessidades e as exigências da comunidade humana. Deve-se admitir que todos os impulsos que a sociedade condena como maus — tomemos como representativos os egoísticos e cruéis — são de natureza primitiva.
Esses impulsos primitivos passam por um longo processo de desenvolvimento antes que se lhes permita tornarem-se ativos no adulto. São inibidos, dirigidos no sentido de outras finalidades e outros campos, mesclam-se, alteram seus objetos e revertem, até certo ponto, a seu possuidor. Formações de reação contra certos instintos assumem a forma enganadora de uma mudança em seu conteúdo, como se o egoísmo se tivesse transmudado em altruísmo ou a crueldade em piedade.[10]
No texto expressa-se a clássica posição freudiana de um mundo pulsional aético, amoral, sobre o qual se assentam de um modo precário a ética e a moral. Os valores culturais nascem da necessidade de impor limites às pulsões, mas estas nunca são totalmente dominadas. O mal é intrínseco à natureza humana, nem tanto por que exista uma natureza má no homem, senão porque tanto o mal como o bem são valores fabricados, construídos de um material sujeito a rápida deterioração. A desilusão freudiana, como ele mesmo a nomeia nesse texto, produz-se nem tanto porque na guerra os valores da convivência humana tenham caído tão baixo, senão porque nunca tinham se elevado tão alto como se pensara nos tempos de paz. Mesmo assim, a ilusão é necessária, não só porque permite poupar desprazer e sofrimento, mas também porque é inestimável arma para combater a guerra. Freud está longe do cinismo que tanto caracteriza nossos tempos. O fato de o mal ser inevitável não justifica que ele não tenha de ser combatido.  
Do ponto de vista do individuo, a posição é relativista. Ninguém é em si mesmo bom ou mau, ou melhor, todos somos bons e maus ao mesmo tempo:
(...) o caráter de uma pessoa (...) como sabemos, só de forma inadequada pode ser classificado como ‘bom’ ou ‘mau’. Raramente um ser humano é totalmente bom ou mau; via de regra ele é ‘bom’ em relação a determinada coisa e ‘mau’ em relação a outra, ou ‘bom’ em certas circunstâncias externas e em outras indiscutivelmente ‘mau’.[11]
A maldade é um componente próprio da subjetividade com o qual todos devemos conviver. 
O ponto mais questionado é aquele que se refere à moral como reguladora do que deve ser considerado bom ou mau. Nesse sentido, a contribuição freudiana possui um ponto de coincidência com a proposta de Arendt sobre o “pensamento”, nos termos em que ela define essa atividade: oposição à “razão” e ao “conhecimento”. Com efeito, ambos desconfiam, por motivos diferentes, do estabelecimento de um padrão que permitiria dirimir de uma vez  para sempre o que deve ser considerado maldade. Novas formas de maldade podem ser produzidas até no fazer justiça, e essa é uma das hipóteses que paira em todos os comentários de Arendt a respeito do julgamento de Eichmann. A insistência do mal, do pulsional, na ótica freudiana, infiltrada naquilo mesmo destinado a dominá-lo, é a essência do que mais tarde Freud definirá como mal-estar na cultura. Com a segunda teoria das pulsões e a proposta de uma pulsão de morte o mal-estar alcança uma versão bem mais apurada que poderá confirmar a célebre afirmação de Hobbes: “O homem é o lobo do homem”. 
            Vale a pena, porém, recuperar os argumentos do texto de l915. Trata-se de um verdadeiro mal-entendido acreditar que é só com a introdução da pulsão de morte que a agressividade e a crueldade aparecem na obra de Freud. Já em outra oportunidade, ocupei-me de rastrear as origens destas noções que,  em Freud remontam a seus primeiros escritos. [12]Sexualidade e crueldade, pensadas inicialmente de forma não dicotômica, são os pilares da discriminação entre neurose obsessiva e histeria. A pulsão de dominação (Bemachtigungstrieb) postulada já nos Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, inicia o caminho dicotômico que culminará nos anos 1920 coma formulação do conceito de “pulsão de morte”.
No texto de 1915 que nos ocupa Freud escolhe, não por acaso, o egoísmo e a crueldade como representantes dos impulsos condenáveis. Escrito quase concomitantemente com sua introdução ao narcisismo e com sua análise dos destinos das pulsões, o texto está marcado pelas reflexões em torno da constituição do “eu” e do “outro”, tão presentes nessas obras. É bom lembrar que o narcisismo é nelas definido como “o complemento libidinal do egoísmo das pulsões de autoconservação”. O amor a si mesmo e o amor ao outro entram em uma dialética de conflito infindável no qual a crueldade desempenha um papel,  por vezes, de protagonista. O narcisismo é um dos momentos mais fecundos na análise dessa temática, e não é mera coincidência que Lacan, no estádio do espelho, tomou-o como eixo central de sua teoria da constituição subjetiva e da agressividade.
É o narcisismo que também está na base da criação de fortes laços de ligação ao outro. O desamparo infantil encontra no amor e na ternura dos pais o abrigo indispensável para a sobrevivência. Essa ternura e esse amor, de natureza também narcisista, são produto, por sua vez, de uma renúncia ao narcisismo próprio, o que revela um dos rostos “bons” do narcisismo. A pluralidade de faces, de transformações desse conceito sustenta um dos pilares da sua riqueza.
Na guerra, ocorre uma ruptura dos elos eróticos que fazem do eu objeto de amor do outro e do outro, objeto de amor do eu. Para existirem matanças, genocídios, nas proporções que temos sido obrigados a aceitar como reais, é preciso ter havidos cortes de laços muito arcaicos. A psicanálise contribui com importantes conceitos para a elucidação desses fenômenos. Nas guerras a noção de outro semelhante sofre um cote, e no seu lugar surge o “estrangeiro”, o “diferente” e o “inferior”. Os ideais através dos quais o ser humano procura controlar suas pulsões contêm germens potencialmente destrutivos.
Arendt acrescenta que a matança foi só possível graças a um aparelho desumanizador totalitário que se aproveitou das brechas da modernidade para cumprir seus desígnios malignos. O ideal de perfeição racial como ideal de Estado iniciou-se retirando dos judeus sua condição de cidadãos e culminou no extermínio em massa. A autora se pergunta como isso foi possível. A infiltração do eu narcisista (eu ideal) na construção dos ideais humanos (ideal do eu), postulada por Freud, só pode enriquecer a análise de Arendt e merece também ser lembrada pelos psicanalistas. Com efeito, após a oposição feita por Lagache[13]e retomada por Lacan, entre “eu ideal” e “ideal do eu”, não é suficientemente lembrada a postulação freudiana de que um resto da imaginária onipotência infantil permanece ligado aos ideais culturais, sejam esses quais forem. O eu imaginário narcisista está presente na construção simbólica a partir da qual essa onipotência é regulada. 
A “perfeição racial”, ideal narcisista de superioridade, é o oposto de um desamparo humano original intolerável, frente às pulsões e frente ao mundo hostil. Aqui o narcisismo mostra seu rosto macabro. A crueldade se instala de um modo que só o ser humano é capaz de montar. O outro é só o espelho do indesejável. 
Estas e outras noções freudianas poderiam ter sido muito úteis a Arendt. No que se refere à colaboração das vítimas com seus algozes, um dos seus apontamentos mais chocantes, sua concepção do pensamento estreita a compreensão dos fatos. Com efeito, quando a crueldade da realidade supera qualquer ficção, o pensamento perde sua função antecipatória. Pensar é, nessas situações, só uma forma de tornar a vida tolerável, embora isso, como foi o caso, conduza à morte. Nisso Freud se enfrenta com Arendt. 
Para terminar: o livro de Arendt, propositalmente descritivo, objetivo e desapaixonado, não deixa de ilustrar o que ela mesma -e Freud -denunciam: a presença do mal no próprio ato de fazer justiça. No dizer de Annie Dymetman O estilo, rigidamente encerrado na jaula de aço da descrição técnico-científica, por sua impenetrabilidade, expressa também ele uma violência autorizada.[14]  


[1]Publicado Originalmente em; MIGUELEZ, O. Narcisismos. São Paulo: escuta, 2007 
[2]ARENDT, Hannah, Eichmann en Jerusalén.  Barcelona: Lúmen, 2000.
[3]ARENDT, Hannah.  A dignidade na política.  Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1993.
[4]ARENDT, Hannah. Op. Cit. p. 151.
[5]ARENDT, Hannah. Op. Cit. p. 157
[6]Diz Koogan-Houaiss:
MAU adj. Que não tem as qualidades que se gostaria que tivesse. / Que faz ou tem propensão a fazer o mal: homem mau. / Que traduz maldade: olhar mau. / Sem talento, destituído de valor (neste sentido, precede o substantivo): mau poeta. / Funesto, sinistro: maus presságios. / De resultado negativo: mau negócio. / Perigoso, nocivo: mau livro. / Pouco agradável:mau humor. / - S.m.pl. Pessoas más: evite a companhia dos maus.

MAL  s.m. Aquilo que prejudica, fere, ofende, que se opõe à virtude, à moral, ao direito, à justiça. / Dano, prejuízo, malefício. / Achaque, doença, enfermidade. / Calamidade, infortúnio, desgraça. / Dor, tormento, aflição. / Estado mórbido: mal de Hansen(lepra), mal de gota(epilepsia) etc. // Cortar o mal pela raiz, agir a tempo para impedir piores conseqüências. // Fazer mal a(mulher virgem) deflorar, desonrar. // Há males que vêm para bem, certas coisas ou fatos, aparentemente danosos, acabam tendo conseqüências benéficas. // Estar, ficar, trocar de mal(com alguém), cortar relações, estar brigado com.

[7]Diz Ferrater Mora no extenso verbete “mal” do qual só selecionei alguns fragmentos:
(...) Podem-se estudar os diversos significados e usos de expressões como “o mal” (por vezes “o Mal”), “o mau” e “mau”. “O mal” e “o mau” são respectivamente, um substantivo e um adjetivo substantivado, havendo certa tendência a “reificá-los”, ou seja, a supor que existe algo que se chama “o mal” ou “o mau”. Muitas concepções metafísicas do “mal” se apóiam, implícita ou explicitamente, nessa reificação.
(...) Pode-se estudar o problema do mal do ponto de vista psicológico, sociológico, histórico, etc. Nesse caso é freqüente dar uma interpretação relativista do mal, pois se supõe que o que se diz a seu respeito depende das circunstâncias psicológicas, sociais, históricas, etc.
(...)  Alguns consideram que o mal é real não só psicológica, sociológica ou historicamente, como de um modo mais amplo, de tal maneira que os males particulares são definidos como espécies de um mal real geral.
 (...) Vários autores declararam que o problema do mal é exclusivamente de cunho moral e outros que é só de natureza metafísica.
(...) O problema da origem do mal pode dar lugar a várias soluções. Eis algumas das que têm sido propostas: a3) O mal procede em última análise de Deus ou da Causa Primeira. b3) O mal tem sua origem no homem ou em certas atividades suas. c3)O mal é conseqüência do acaso. d3) da Natureza, e3) da matéria ou de f3) outras fontes.

[8]FREUD, S. De guerra y muerte. Temas de actualidad. I. La desilusión provocada por la guerra. In: AE,Vol. XIV, 1976.
[9]Ver a respeito:LE RIDER, Jacques. Cultiver le malaise ou civilicer la culture? In Autour du “Malaise dans la culture” de Freud, Paris: PUF, 1998.
[10]FREUD, S. Op. Cit.  p. 283
[11]FREUD, S. Op. Cit. p. 283
[12]MIGUELEZ, Oscar. A agressividade na obra de Freud in Revista Boletin do Instituto Sedes Sapientiae, N. I , ano 1992. 
[13]LAGACHE, D. El modelo psicoanalítico de la personalidad.  In: LAGACHE e outros.  Los modelos de la personalidadBuenos Aires: Proteo, 1969, p. 111.
[14]DYMETMAN, Annie. O estado administrado e a banalidade do mal. In:  Novos estudos Número  57, Julho de 2000, Publicações CEBRAP.   

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