quinta-feira, 26 de julho de 2018

Galeria Virtual

Dos olhares para além dos muros, um fragmento do atelier "Sonho Meu" de Ana Luisa Kaminski, Mestre em literatura Brasileira e Teoria Literária, Pintora, Professora e Poetisa. A artista descreve-se sonhadora e divide conosco algumas de suas obras, selecionadas para conversarem com o tema de nossas jornadas. 



Imagens nos provocam de maneiras diversas: por beleza, por estranhamento, alguma identificação ou incompreensão... Nelas, a singularidade - do autor, do olhar, das sensações... 
Eis as marcas das diferenças, que por assim serem, desacomodam. 

Estas imagens foram selecionadas a partir do tema "o narcisismo das pequenas diferenças"... E você, ao contemplá-las, o que vê? Algo do tema se delineia em seu olhar?



 "Mulher Azul do Mar Sonhando Com Conchas"



"O que vemos, o que nos olha"

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Uma Pequena Reflexão Sobre o Narcisismo das Pequenas Diferenças


A participação dos colegas no  Tema Institucional traz ricas discussões aos nossos estudos. Em um dos encontros, contamos com a fala do Adjunto Antonio Roberto Silva,  que nesse momento, compartilha seu texto conosco. 


O tema narcisismo das pequenas diferenças é um tema que nos reporta a noção freudiana de um lugar de fechamento e tensão entre os grupos sociais, que nos evidencia a noção de um lugar onde esses grupos se  condensam e se obrigam de alguma maneira a se reconhecerem e se respeitarem especificamente diante de uma certa tendência. E qual seria essa tendência? A tendência a uma certa aversão, a um estranhamento ou mesmo abominação, uma tendência em última instância de execrar a tudo aquilo que não reflete a imagem deles próprios.
Esse tema de saída já nos parece instigante por trazer em sua enunciação, algo da ordem a antítese, na medida em que percebemos nele, a reunião de palavras que sugerem uma oposição: Narcisismo e Diferenças. Se por um lado a palavra narcisismo nos remete a uma certa experiência de onipotência primária e completude, onde inicialmente tudo é permitido e apreciado, a palavra diferença nos faz supor uma oposição a essa primeira, na medida em que se qualifica como sendo da ordem da distinção entre aquilo que é semelhante, algo que não possui igualdade e, "se narciso acha feio o que não é espelho" é porque a diferença desvela o seu avesso e rompe com a ilusão de uma imagem completa, unificada. "Nas antipatias e aversões indisfarçadas que as pessoas sentem por estranhos com quem tem de tratar, podemos identificar a expressão do amor a si mesmo" - diz Freud no livro a Psicologia das Massas e análise do eu. Esse amor que trabalha para a preservação do indivíduo, comporta-se como se a ocorrência de qualquer divergência envolvesse uma crítica delas é uma exigência de sua alteração. Na formação de grupos, a totalidade dessa intolerância se esvai de forma temporária ou permanente, dentro do grupo.
Ao trabalhar a morfologia dos grupos, trazendo como exemplos, os chamados grupos artificiais, a Igreja e o Exército, Freud irá observar que tanto na Igreja quanto no exército, por mais diferentes que possam parecer em outros aspectos, nesses grupos prevalece a mesma ilusão da existência de "um cabeça", um líder, e ressalta que nesses dois grupos artificiais cada indivíduo está ligado por laços libidinais por um lado (ao líder), e por outro aos demais membros do grupo. O laço com o líder parece ser um fator mais dominante que o outro, diz Freud. No caso de dissolução,os laços mútuos entre os membros do grupo desaparecem ao mesmo tempo que o laço com o seu líder. Freud identifica que nas formações de grupo os indivíduos comportam-se como se fossem uniformes, tolerando as peculiaridades dos outros membros igualando-se a eles e não sentindo aversão por eles. Nesse sentido Freud ressalta que uma tal limitação ao narcisismo só pode ser produzida por um fator: um laço libidinal com as outras pessoas. Para Freud, a libido se liga à satisfação das grandes necessidades vitais e escolhe como os seus primeiros objetos as pessoas que têm parte nesse processo. No desenvolvimento da humanidade como um todo, diz ele, só o amor atua como fator civilizador no sentido de ocasionar a modificação  de egoísmo em altruísmo. Se o amor tem essa função nesse caso citado por Freud, não podemos ficar indiferentes à sua outra afirmação de que os homens dão prova de uma presteza ao odiar, de uma agressividade cuja fonte é desconhecida.
Sabe-se que qualquer diferença pode de fato ameaçar a integridade narcísica do eu, colocando em cheque o narcisismo, a completude. Nós grupos cujo sujeitos se acham aprisionados aos seus mitos e ritmos, identificados a um líder ou ideal que lhe usurpa a singularidade de cada membro, emerge aí uma massa sedimentada em um espaço particular, como se ali desde sempre habitara a verdade, rechaçando portanto tudo que lhe é diferente da imagem deles próprios. É a noção de narcisismo das diferenças que aponta para uma heterogeneidade grupal embasada a partir de uma homogeneidade muitas vezes cega, ilusória, narcísica e equivocante.


Referências:
 FREUD, S. "Psicologia das massas e análise do eu”. Vol. XVIII
 FREUD, S. "O mal-estar na cultura”. Vol. XXI
 LACAN, J. “A pequena diferença” In Seminário 19 ... ou pior. 

A psicanálise em situações sociais críticas


Emília Estivalet Broide, Psicanalista, membro da APPOA , Mestre em Saúde Pública, Doutora em Psicologia Social, Integrante do Laboratório de Psicanálise e Sociedade (USP); e Jorge Broide, Psicanalista, membro da APPOA, Psicólogo, Professor e Analista Institucional, Mestre e Doutor em Psicologia Social; participaram de nossas reflexões dividindo um dos capítulos do livro escrito por eles “A psicanálise em situações sociais críticas – metodologia clínica e intervenções” (2016 p. 43-47)
 


Freud e o grupo enquanto dispositivo de alienação ou transformação: massa, grupo e sujeito


A leitura dos textos sociais de Freud nos abre o caminho para a compreensão do que entendemos como massa, como grupo, e a questão do sujeito nessa relação.

Em “Totem e tabu”, Freud nos traz a questão da organização social pautada pela Horda Primitiva. O chefe da horda, o macho mais forte, é o beneficiário de todo o gozo. Tem o poder sobre todas as mulheres e bens produzidos pelo grupo. Sua substituição ocorria sempre através de um crime que era uma repetição. Surge um macho mais jovem e mais forte que mata o antigo chefe da horda e, com isso, se apropria do poder do gozo. Em certo momento, os irmãos realizam um pacto que possibilita que a repetição não ocorra. Todos devem fazer uma renúncia a uma parte importante do gozo, onde todos e o novo chefe têm seus poderes limitados. É assim que surge a Lei, como diz Lacan, com a função de ordenar o gozo. A Lei surge, portanto, da supressão de uma parte regredida do sujeito que deseja a realização total e imediata de seu desejo. Para que isso ocorra, é necessária a constituição de um resto, bem como de uma clivagem que se expressa no Totem, no Banquete Totêmico. O banquete totêmico é, portanto, a forma de realização do gozo proibido na constituição da lei e da clivagem a que todos devem submeter-se. Assim, com Freud, dizemos que, para que se crie a Lei, é necessária uma clivagem do gozo, o que constitui um resto que, como sabemos, pulsa, faz parte do Inconsciente.

Em “O mal-estar na civilização”, Freud, seguindo o mesmo raciocínio, coloca que o ser humano deve renunciar à realização imediata de seu desejo para que seja possível a vida na cultura ou civilização. O princípio do prazer deve ser transformado em princípio da realidade ou, dizendo de outra forma, o processo primário deve ser transformado, pelo trabalho humano de elaboração, em processo secundário. É a renúncia do puro prazer que constitui o humano. É daí que, segundo ele, surge novamente a Lei, o reconhecimento do outro, a arte, ou seja, a possibilidade de transformação da natureza, o trabalho que constitui o humano. Novamente, temos um resto, clivado do sujeito, que permanece pulsando no Inconsciente e que surge em nosso cotidiano e em todos os laços enquanto mal-estar.

Em “Psicologia das massas e análise do ego”, Freud nos apresenta a força da hipnose no movimento de massas. A hipnose, neste caso, a transferência com o líder, está calcada na experiência infantil familiar: o líder do exército, da igreja, ou de outras instituições convoca o infantil do sujeito na relação transferencial, fazendo com que o mesmo o idealize e o siga para sentir-se amado e protegido. Para tanto, necessita ser massa, ser o desejo do grande Outro. A transferência com o líder está ancorada, portanto, no resto que está clivado no sujeito e constitui o infantil, o gozo, o mal-estar: o líder ocupa o lugar paterno que promete a resolução do desamparo através de um ego puro prazer que goza sem limites e que surge messiânico na transferência de massa, onde o sujeito se aliena e se entrega. Freud contrapõe nesse texto também a massa infantilizada àquela que se organiza para as grandes transformações da humanidade, tal como a que estruturou uma nova vida através da Revolução Francesa.

No final da vida, Freud (1939) escreve um de seus mais belos textos, “Moisés e o monoteísmo”. Apresenta Moisés como um general de altíssimo nível, da corte do Faraó Akhenaton, que havia instituído o deus único, Rá, o deus do sol. Com isso, ele destitui a casta de sacerdotes, mas estes fazem uma contra-ofensiva e o matam. A Moisés, leal a Akhenaton, só resta a morte ou a fuga. Ele faz então um pacto com os hebreus para saírem do Egito, com a condição de que se convertam a um deus único, não mais Rá, e sim um passo além, um deus sem forma, pura palavra, puro pensamento. Para sair da adoração da imagem é necessário, portanto, uma renúncia e uma satisfação imediata. Novamente, é o trabalho do princípio da realidade e o processo secundário. O resto, segundo Freud, apresenta-se no texto de duas formas: no bezerro de ouro e no assassinato do próprio Moisés, causado pelo mal-estar, ódio, conflito, que havia ficado no resto clivado para que fosse possível o enorme avanço intelectual que significava o deus único e o pensamento abstrato. Novamente, temos uma luta entre uma massa indiferenciada e um grupo que constrói uma nova possibilidade humana com o pensamento abstrato: a civilização judaico/cristã.

              Nosso trabalho de psicanalistas e analistas institucionais, como dizíamos antes, é apostar na vida operando naquilo que é resto/massa para que o sujeito e o grupo ganhem uma hegemonia cada vez maior. Nos grupos e instituições, muitas vezes essa alternância apresenta-se de forma muito rápida, quase simultânea: de um lado, o resto que emerge enquanto bezerro de ouro, mal-estar, violência, gozo desenfreado, a tentativa da supressão da Lei e, de outro, o desejo de mudança e saída da alienação, o surgimento do sujeito no grupo, na tarefa.

          É importante nesse momento uma referência a Marx. Este coloca que o homem se torna homem quando pode transformar a natureza junto com o outro. É isso que entendemos enquanto trabalho, e fica claro que, para que haja o trabalho, sempre haverá o resto, clivado e negado, que causa o mal-estar e que se apresenta enquanto luta de classes e mais valia no modo de produção capitalista. O sentido do trabalho é a possibilidade de transformar o mundo de forma coletiva, e Pichon-Rivière (1986) já tinha isso claro quando formulou o conceito de tarefa. Um grupo, uma instituição, só possui um sentido se tiver uma tarefa coletiva para a transformação social que permita que o sujeito humano avance em sua luta contra o desamparo e contra o gozo de um em detrimento da vida dos outros.

Por conseguinte, é a partir dos textos de Freud que podemos entender que, para a construção da cultura e do trabalho, sempre há um resto. Nos grupos e nas instituições o resto surge com diferentes nomes e em várias formas, sempre na transferência. Podemos dizer que a pré-tarefa que se contrapõe à tarefa, conforme colocada por Pichon, é aquilo que surge do resto. É também o que Bleger nos mostra como a interação sincrética e a simbiose nos grupos, famílias e casais. É ainda na mesma direção que Bion formula os supostos básicos e o grupo de trabalho. Há ainda a crítica de Lacan, quando diz que estes operam em espelho. O que trabalha em espelho, sob nosso ponto de vista, são os restos, que formam o Imaginário, em conflito com o Simbólico, diante do Real, e que constituem massa na transferência grupal e com o coordenador.  


FREUD, S. (1913[1912-13]). Totem y Tabu. In: Obras complestas. Buenos Aires: Amorrortu, 1988. V. XVII

_____. (1921). Psicologia da las masas y analisis del yo. In: Obras completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1988. V. XVIII.

_____. (1930). El malestar em la cultura. In: Obras completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1988. V. XXI.

_____. (1939[1934-38]). Moisés y la religión monoteísta. Obras completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1988. V. XXIII.

PICHON-RIVIÈRE, E. P., QUIROGA, A. P. Del psicoanálisis a la psicologia social. Buenos Aires: Nueva Visión, 1986.


quinta-feira, 12 de julho de 2018

Tabu da Virgindade





Márcio Queiroz comenta o texto "Tabu da Virgindade" situando a primeira vez em que Freud apresenta o termo "Narcisismo das Pequenas Diferenças". 




sábado, 7 de julho de 2018

Da crueldade desde sempre


Ana Augusta Brito Jaques, Psicanalista, Doutora em Clínica e Pesquisa em Psicanálise pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, foi militar de carreira, primeira mulher enviada em uma missão de paz ao Timor Leste, em 2003. Inquietada diante da crueldade, colocou-se em produção diante deste tema. No texto que segue, compartilha conosco um pouco de seu trabalho que também será apresentado em nossas jornadas.


Da crueldade desde sempre



O que dizer da crueldade humana? Quais análises demandam a crueldade na atualidade? Por que a crueldade humana não é estancada? O que vem a ser a crueldade, conceito obscuro e enigmático, essa ausência de compadecimento, o sofrer por sofrer, o fazer sofrer, o jogo do gozo do sofrimento?
Sigmund Freud, na Traumdeutung(1900), ao proceder a análise do ‘Sonho do besouro de maio’ usa a palavra crueldade para designar algo inexorável na condição humana. No século passado, antes mesmo da elaboração do primeiro dualismo pulsional, o criador da psicanálise faz referência à crueldade praticada por crianças e por adultos, na vida desperta e na vida onírica, para afirmar que aquilo que é estrutural na perversão se estende a todos os seres humanos, variando apenas em intensidade nas suas manifestações. A crueldade é natural na infância, tendo em vista que a trava que faz a pulsão de dominação deter-se ante a dor do outro tem um desenvolvimento posterior. “Um estado da alma”, afirma Jacques Derrida (2000) cem anos depois, em conferência proferida durante os Estados Gerais da Psicanálise, em Paris. Na condição de chegante, o filósofo franco-argelino sustenta que, ainda que a crueldade sanguinária seja estancada, tomando como referência Freud ou Nietzsche, restará uma crueldade psíquica pronta a inventar novos recursos e caminhos.
Ao seguir o rastro deixado por Freud percebemos a vinculação que o autor faz da crueldade com o sexual, notadamente a partir dos Três Ensaios Sobre a Teoria da Sexualidade (1905), onde se refere à pulsão de crueldade em sua forma ativa e passiva. O tema da crueldade será trabalhado por Freud em muitos momentos de sua obra, inclusive atravessa subliminarmente a temática de textos anteriores a 1900. Em 1913, em Totem e Tabu, ao tratar do assassinato do pai, portanto da cena psicanalítica que estrutura o coletivo, onde estão implicados a origem da cultura, e o direito e a lei como originários das transformações da crueldade e da violência. Em 1915, com a publicação de Reflexões para os tempos de guerra e morte onde aborda o rompimento dos laços sociais, a subversão da ética e da moral, do extermínio do outro – tudo sob a fiança do Estado, e assim, Freud nos dá pistas das suas formulações teóricas vindouras, ou seja, as relativas à pulsão de morte. Em 1919, no texto Introdução à psicanálise e às neuroses de guerra, aborda a neurotização do sujeito na guerra e critica a ciência por usar saberes e procedimentos em prol da crueldade. Para os sujeitos militares daquela época a condição era sofrer com os horrores da guerra, inclusive aqueles por eles cometidos, ou sofrer com o terror dos choques elétricos como forma de tratamento médico. Perspicaz, Freud destaca na Psicologia das Massas e a análise do eu (1921) o problema do entendimento do narcisismo das pequenas diferenças, situado numa região de fronteira, portanto de tensão, ou seja, a tensão que está na base do nós e do outro. Assim se configura o palco da diferença, donde provém mal-estar: a repulsa do sujeito ao que lhe é mais íntimo é tomado individualmente, ou pela massa identificada, como objeto externo, a quem todo o ódio é endereçado: o estrangeiro.
Se a crueldade é uma categoria constitutiva do sujeito, como argumenta Freud em 1927, em O futuro de uma ilusão, cabe aos que se designam psicanalistas a atenção (flutuante) necessária para ouvir e observar as tendências humanas destrutivas, das mais simples às mais impensáveis de serem praticadas. Sabemos que a não satisfação de uma pulsão cobra um preço alto, mas igualmente sabemos que a satisfação irrestrita dessas mesmas pulsões reencarna a horda – algo mais difícil de suportar.
Depois da escrita de Além do princípio de prazer(1920) – texto onde apresenta o segundo dualismo pulsional -, a escrita freudiana reflete a cultura de seu tempo, um tempo de guerra. Mal-estar na civilização ([1929]1930) se apoia nas teses do princípio do ódio originário e da satisfação da pulsão num campo além - Campo onde Jacques Lacan circunscreve o campo do gozo.
Se a crueldade é uma das faces da pulsão de morte nunca é demais lembrar a ubiquidade da agressividade e da destrutividade não erótica. E se a história da humanidade é a história de suas guerras, é preciso pensar na lógica das pulsões de crueldade, das pulsões de destruição, indissociáveis da pulsão de morte. “Quando os seres humanos são incitados à guerra, podem ter toda uma gama de motivos para se deixarem levar – uns nobres, outros vis, alguns francamente declarados, outros jamais mencionados. [...] Entre eles está certamente o desejo de agressão e de destruição: as incontáveis crueldades que encontramos na história e em nossa vida atestam a sua existência e a sua força”, afirma Freud (1933) em correspondência com Einstein.
Trago um pouco dessa pesquisa e de minha experiência clínica com militares brasileiros no front, e egressos do front, escolhendo pensar como Freud e Derrida, os quais defendem que para tais questões somente a psicanálise tem algo a dizer.

REFERÊNCIAS
COUTINHO JORGE, M. A."A pulsão de morte”. In:Estudos de psicanálise, n.26, Belo Horizonte: Círculo Psicanalítico de Minas Gerais, 2003, p.23-40.
DERRIDA, J. Estados-da-alma da psicanálise – o impossível para além da soberana crueldade. São Paulo: Ed. Escuta, 2001.
FREUD, S. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Imago, 1987.
_________. (1900). A interpretação dos sonhos.vol. IV. 
_________. (1920). Além do princípio do prazer.vol. XVIII.
_________. (1915) As pulsões e suas vicissitudes. vol. XIV.
_________. (1950[1892-1899]).Extratos dos documentos dirigidos a Fliess. vol. I.
_________. (1919). Introdução a a psicanálise e as neuroses de guerra.vol. XVII.
_________. (1927). O futuro de uma ilusão.vol. XXI.
_________. (1930 [1929]). O mal-estar da civilização.vol. XXI.
_________. (1933 [1932]). Por que a guerra?.  vol. XXII.
_________. (1921). Psicologia de grupo e a análise do eu.vol. XVIII.
_________. (1915) Reflexões sobre os tempos de guerra e morte.vol. XIV.
_________. (1914) Sobre o narcisismo: uma introdução. vol. XIV.
_________. (1913) Totem e tabu.vol. XIII. 
_________. (1905). Três ensaios sobre a sexualidade. vol. VII.
FUKS, B. Freud e a cultura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003.
_________. “A cor da carne”. In: RUDGE, A. M. (org). Traumas. São Paulo: Ed. Escuta, 2006.
LACAN, J. (1953). O seminário: livro 1. Os escritos técnicos de Freud. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 1998.
_________. (1964). O seminário: livro 11. Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 1985.
ROUDINESCO, E.; PLON, M. Dicionário de psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998.